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'R$ 30 e um produto misterioso': loja vende pacotes lacrados e reúne centenas de pessoas em filas no RS

'R$ 30 e um produto misterioso': loja vende pacotes lacrados e reúne centenas de pessoas em filas no RS


De 5 em 5 minutos, seis pessoas entram na Loja de Salvados, em Porto Alegre. No local, uma pilha de embalagens lacradas. Lá dentro, a pessoa pode escolher quantos quiser, com uma única regra: não abrir o pacote. Loja forma fila vendendo pacotes lacrados a R$ 30 no RS
Uma loja em Porto Alegre vem reunindo, em filas que chegam a mais de cinco quadras, centenas de clientes que vão ao local comprar produtos secretos: são pacotes misteriores, lacrados, que custam R$ 30 independentemente do que guardam dentro.
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A ideia partiu do empreendedor Cristiano Córdova, que tem comércios há mais de 20 anos, mas viu no nicho de “produtos misteriosos” o seu empreendimento de maior sucesso. A Loja de Salvados fica no bairro São Geraldo, em Porto Alegre.
Funciona assim: o lojista entra em contato com empresas de vendas on-line, como Shopee, Mercado Livre e Amazon, e compra pacotes com produtos minimamete avariados, com problemas na embalagem ou produtos não entregues que retornam aos centros de distribuição. Normalmente, as compras são feitas em leilões promovidas pelas próprias empresas – que, é claro, ressarcem ou entregam um produto novo aos clientes.
“Os pacotes vêm em contêineres fechados. São milhares, todos lacrados, muitos com mais de um produto por pacote. Não é possível tirar tudo e catalogar, daria muito trabalho, o processo não compensaria. Daí veio a ideia de vender do jeito que vem por um preço único. Inclusive chama mais atenção”, explica.
Com esses produtos estocados em um galpão, Córdova abre sua loja para clientes que queiram participar da dinâmica: de 5 em 5 minutos, entram seis pessoas no local, que tem uma pilha de embalagens lacradas. Lá, a pessoa pode escolher quantos quiser, com uma única regra: não abrir o pacote. E todos custam o mesmo preço: R$ 30.
De acordo com Córdova, os produtos vão desde celulares a utensílios de cozinha. Os mais comuns, segundo ele, são:
roupas;
bonecas e brinquedos;
material de beleza;
material de higiene;
ferramentas;
perfumes;
eletrônicos como máquina de cortar cabelo, barbeador, secador…
Na primeira sessão de vendas realizada pela loja, em março, foram cerca de mil pacotes colocados à venda. Na mais recente, em maio, o total ultrapassou 5 mil. Agora, Córdova planeja alugar um galpão maior para fazer o evento de junho.
“Não tenho mais estrutura para fazer onde eu fiz. Vou ter que achar um mais espaçoso”, conta.
Cristiano Córdova adquire itens em leilões e comercializa produtos cuja entrega não pôde ser realizada
André Ávila/Agência RBS
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