Balanço da Polícia Civil mostra que quase uma tonelada de drogas foi apreendida em um ano no Amapá | Amapá

Além disso, mais de 200 pessoas foram presas por tráfico de drogas no período de junho de 2024 a junho de 2025. Números foram divulgados pela Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc). Na última quarta-feira (4), cerca de 400 quilos de cocaína foram apreendidos no distrito do Abacate da Pedreira. Polícias Civil e Federal realizam a maior apreensão de drogas do Amapá
Polícia Civil/Divulgação
Segundo a Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), de junho de 2024 a junho de 2025, quase uma tonelada de drogas foram apreendidas na região metropolitana de Macapá. As apreensões foram acompanhadas de mais de 200 prisões realizadas no mesmo período.
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Os números foram divulgados pela Polícia Civil durante uma coletiva de imprensa sobre a maior apreensão de drogas realizadas no estado. Cerca de 400 quilos de cocaína foram apreendidos na quarta-feira (4) no distrito do Abacate da Pedreira, em Macapá.
A polícia classificou a operação como um “golpe no crime organizado”. A carga está avaliada em cerca de R$ 170 milhões no mercado internacional. Anteriormente, a maior apreensão de drogas havia sido realizada em junho de 2024, quando 218 quilos de skank foram apreendidos em Laranjal do Jari.
Cerca de 400 quilos de drogas foram apreendidas
Jorge Júnior/Rede Amazônica
O delegado-adjunto da Dernac, Kleysson Fernandes, afirmou que o trabalho da delegacia foca em combater o tráfico local, interestadual ou internacional.
“No último ano de atuação da Denarc, aproximadamente uma tonelada de entorpecentes foram apreendidas aqui em Macapá e na região metropolitana. Nesse período do ano, além desse quantitativo expressivo de drogas apreendidas, mais de 200 pessoas foram presas pela Denarc pelo crime de tráfico de drogas. Estamos realizando não só apreensão do material ilícito, mas estamos provendo a descapitalização dessas organizações que atuam, sejam no tráfico local, interestadual ou internacional”, afirmou.
Um dos locais de fiscalização é o porto de Santana, distante 17 quilômetros de Macapá. A ideia é combater o narcotráfico.
“Conseguimos identificar núcleos que desenvolvem o tráfico de drogas interestadual. Estados como Rondônia, Roraima e Pará mandam drogas para cá, por isso temos combatido esse tráfico, sobretudo na área portuária de Santana”, afirmou o delegado.
Kleyson Fernandes, delegado adjunto da Denarc
Netto Lacerda/Agência Nagib
Operação de combate ao tráfico
Dados divulgados em abril pela Denarc apontam que 28 pessoas que têm relação com o tráfico de drogas no Amapá foram presas durante a 3ª fase da operação nacional Narke. Uma das maiores ações contra o tráfico.
No Estado, as buscas ocorreram em Macapá, Santana, Laranjal do Jari, Vitória do Jari, Porto Grande e Calçoene.
Um dos destaques desta 3ª fase é a desarticulação de um grupo criminoso suspeito de movimentar valores altos em dinheiro vindo do tráfico de entorpecentes no Amapá, Pará e em Mato Grosso do Sul. Uma mulher conhecida como “Dama do tráfico” foi uma das presas.
Segundo as investigações, o crime movimentou cerca de 2,5 milhões por semestre. Em Macapá, as ações de busca aconteceram na Zona Norte da capital e no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
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Polícia Civil/Divulgação
Rota do tráfico e as facções
A suspeita é de que os rios da Amazônia sejam usados como rota para a distribuição das drogas. O estado fica localizado em uma posição estratégica que possibilita essa estratégia. Investigações apontam que o comércio de drogas é um dos principais financiadores das facções criminosas no Amapá. 
“É uma quantidade histórica de drogas. É um golpe no crime organizado e um golpe que não é específico no tráfico de drogas, mas no combate às organizações criminosas. Essa droga financia as facções e atrai essa guerra de facção que a gente enfrenta” disse o secretário de justiça e segurança pública, Daniel Marsili. 
Polícia apreende 400 quilos de droga no distrito de Abacate da Pedreira, em Macapá
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