Rio Grande do Sul
4 horas ago
Mofo e umidade: entenda condição que invade casas no inverno do RS e agrava doenças respiratórias
Inverno chega ao país, oficialmente, no dia 20 de junho, conforme o Inmet. Excesso de umidade dentro de casa pode agravar doenças
Por trás das paredes frias e janelas embaçadas, um inimigo já começa a se instalar nas casas gaúchas com o inverno se aproximando: o mofo. E ele não vem sozinho. Traz tosses persistentes e crises respiratórias.
📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp
Com a chegada dos meses mais frios, o aumento da umidade relativa do ar e a necessidade de manter portas e janelas fechadas criam o ambiente perfeito para a proliferação de fungos. O mofo, que se esconde em cantos escuros e paredes mal ventiladas é um risco à saúde.
➡️ O inverno chega ao país, oficialmente, no dia 20 de junho.
O mofo libera toxinas no ar que, ao serem inalados, podem desencadear ou agravar problemas respiratórias.
A médica pneumologista Caroline Freiesleben, do Hospital São Lucas da PUCRS, destaca a importância de atenção especial aos pacientes que, devido a condições pré-existentes, podem ser mais vulneráveis aos efeitos do fungo.
“Deve ser mantido o tratamento com as medicações de inalar conforme foi prescrito pelo médico todos os dias, mesmo que o paciente não tenha sintoma. A fim de evitar que quando a gente inalar essas partículas, a inflamação aumente e faça uma crise grave da doença”, explica Caroline.
A profissional recomenda ficar atento aos sinais do corpo: tosse persistente por mais de 15 dias, cansaço excessivo, chiado no peito e até queda na oxigenação do sangue.
Mofo em parede
Reprodução/ RBS TV
Como lidar com o mofo
Para que as paredes mofadas sejam limpas, a pneumologista Caroline recomenda água sanitária.
No entanto, o problema começa muito antes da primeira mancha de mofo aparecer: ele nasce no projeto arquitetônico.
“É importante a gente ter aberturas em locais diferentes, em locais mais altos, longe do nível do usuário, para que ele consiga ter essa ventilação cruzada e ter essa questão do sol, de impedir o mofo de chegar”, comenta Daniela.
Ela também recomenda o uso de tintas anti-mofo, principalmente em superfícies laváveis, que facilitam a manutenção e evitam o acúmulo de umidade.
No entanto, em muitas casas, o mofo continua sendo um problema, como na casa de Berenice Aparecida Fagundes, moradora da Vila Mato Sampaio, na Zona Leste de Porto Alegre.
“É só eu ver uma umidade, eu fico triste quando chega o inverno”, desabafa.
Berenice Fagundes precisa lidar com mofo e umidade em casa
Reprodução/ RBS TV
VÍDEOS: Tudo sobre o RS
Publicar comentário