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Ídolo do Corinthians antecipa acordo: Ele está voltando!

Sem caixa, Corinthians usa cotas de 2026 para pagar salários

O Corinthians vive situação complicada na temporada, tanto dentro dos gramados quanto fora deles. Nos bastidores, com os cofres pressionados e o fluxo de caixa comprometido, o Corinthians buscou junto à Federação Paulista de Futebol (FPF) uma alternativa para evitar atrasos no pagamento de salários, evitando situação ainda mais conturbada.

A solução encontrada foi a antecipação de receitas previstas para o Campeonato Paulista de 2026. A folha salarial do elenco masculino profissional hoje gira acima dos R$ 22 milhões mensais, o que torna a busca por receitas imediatas uma prioridade para a nova gestão. Além da premiação projetada para o estadual, a operação inclui valores referentes a transmissões.

Assim, o pacote financeiro é utilizado como garantia. A diretoria tenta equilibrar as contas a curto prazo, numa realidade desafiadora em que o clube acumula dívidas que já ultrapassam a marca dos R$ 2,5 bilhões. Enquanto tenta reduzir as preocupações sobre a situação financeira, o Corinthians se depara com intensas cobranças da torcida.

Corinthians considera acordo como “carta de crédito”

O presidente interino, Osmar Stabile, comentou sobre o adiantamento, esclarecendo os termos do acordo: “A gente não pegou empréstimo com a Federação Paulista. Sou empresário, tenho que trazer o menor juros para o Corinthians. De que forma faz isso? Se você tem garantias, os juros são menores. Se não tem, os juros são maiores”, explicou.

“Você pode pegar alguns recebíveis lá na frente como garantia, não como dinheiro pegado diretamente da FPF”, completou, em entrevista concedida no Parque São Jorge. Segundo o clube, a antecipação é vista como uma “carta de crédito”, o que permitiu ao Corinthians obter taxas mais baixas de juros e colocar os pagamentos salariais do elenco em dia.

Isadora Reis

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